PROJETO RECENTE 2014

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quarta-feira, 30 de julho de 2014

SOFTWARE LIVRE X PIRATARIA

Em um texto do site UOL publicado nesta quarta feira, Sady Jacques e Thomas Soares
tratam da questão sobre software livre - PIRATARIA E SOFTWARE LIVRE.

Muito já se disse sobre o assunto mas o mesmo aponta uma visão muito interessante e nova. A de que a pirataria seria muito mais maléfica a quem compra do que necessariamente para quem vende.

O argumento é muito simples. A de que um usuário comum dificilmente irá desembolsar grandes valores em um software de propriedade. Mas compra o mesmo via pirataria a um preço acessível. Com tal prática gera-se uma massa de pessoas que conhece somente aquele software. Caso venham a montar um negócio ou trabalhar em uma empresa adivinhem com qual software irão preferir usar?  A pirataria é na prática uma ótima forma de Marketing. Prende o usuário ao produto (isso os faz lembrar de alguma outra prática comercial semelhante?)

Nas empresas formalizadas o uso de software pirata normalmente é bem restritivo e há a exigência da aquisição do software propriedade - normalmente, apresenta-se a nota fiscal do programa no pedido de alvará de funcionamento nas prefeituras quando o seu empreendimento é voltado para o uso de software - escolas de informática são bem requisitadas no assunto. 

Lógico que a prática de usar somente um conjunto x de programas tende ao monopólio de determinados programas ou empresas. O que para a livre concorrência é tão ruim quanto o socialismo de Estado.

A saída apontada no texto seria o uso e investimento no desenvolvimento do software livre. O mesmo possibilitaria que o usuário modelasse o programa para o seu interesse. É o máximo da customização.

O artigo cita ainda que no início da corrida dessa indústria, a IBM tinha muito mais interesse em comercializar melhores hardwares do que comercializar software ou programas.

Enfim... não é de fato demonizar as empresas de software mas entender que a cultura do software livre pode aprofundar a democratização da informática. Principalmente em um país tão precário como o nosso. Logicamente, o modelo de negócio para se ganhar o vil metal passa por outras instâncias que o da comercialização do programa.

Softwares livres que os usuários do Blender normalmente utilizam:
- O próprio Blender;
- O editor de imagens que substitui perfeitamente o Photoshop - que é o Gimp;
- O ótimo substituto do Corel Draw que é o Inkscape;

Com o avanço da tecnologia BIM, tem faltado neste cenário de software livre, uma alternativa de parametrização ao já batido Revit. O Sketch up tem apontado uma solução interessante - nasceu com um DNA mas captou o conceito BIM (e não somente o do Autocad Revit) e têm com isso desenvolvido soluções que atendam aos usuários do software a um preço acessível.

Um escritório de arquitetura em Belo Horizonte tem contribuído e muito com tal perspectiva - ver BIM BOM.

Mas fica a pergunta? Poderia o Blender ser adaptado para tal conceito BIM? Já vi algumas tentativas promissoras - ver: yorik

Por fim, como ganhar dinheiro com software livre se não posso vendê-lo?

As soluções estão abertas: 

- As possibilidades mais recentes passam pela comercialização de alguns módulos que agilizam algumas atividades ou rotinas de um determinado trabalho, blocos de objetos e texturas de qualidade - ver: cgcookiemarkets.com

- Publicação de tutoriais via internet e anexação de publicidade - claro que demanda a constante busca por ampliação de sua audiência e visibilidade;

- Geração de produtos para veiculação nas mídias tradicionais - como animações ou vinhetas;

- Livros tutoriais ensinado métodos cada vez melhores de aplicar o programa.


segunda-feira, 14 de julho de 2014

TRILHA SONORA PARA SUAS ANIMAÇÕES

Em homenagem ao dia do Rock, hoje o site irá tratar de música.

Quem trabalha com computação gráfica normalmente é mais focado na elaboração de imagens de impacto e dos diversos problemas técnicos que devem ser domados para dar vida a sua ideia que quase nunca nos preocupamos com a integração entre som e imagem.

Normalmente, quem pensa a imagem e som em conjunto tradicionalmente é o Diretor.  

Há quem diga que a música de modo sutil nos induz a ver o filme de um modo, tirando a liberdade do observador de reagir conforme sua visão de mundo ou repertório as imagens apresentadas.

No novo filme do Homem de Aço, vários sites na internet e logicamente muitos internautas perguntavam se a trilha sonora de John Williams iria aparecer no filme. Para quem nunca ouviu falar da pessoa basta ouvir a tradicional trilha sonora dos Filmes do Superman da década de 80. Duvido que exista ser humano na face da Terra que já não a tenha ouvido.

Para quem não faz ideia quem é John Williams (de que planeta você é mesmo?) ver este site: As mais 10 de John Williams

Outro diretor que gosta de trabalhar muito bem a música em seus filmes é Cameron  Crowe. Desde o já muito conhecido Vida de Solteiro ( filme que tem como pano de fundo a música de Seattle da década de 90 conhecida hoje como Grunge) até o mais recente Compramos um Zoológico (2011), seu zelo com a música é uma boa referência. 

A relação entre música e imagem é bem antiga. Na modernidade, uma das referências é a música de Richard Wagner onde já articulava teatro e música para levar a platéia a outras dimensões. Tudo isso na virada do século XIX para o século XX. Não demorou nada para o cinema incorporar a ideia. Inicialmente com uma orquestra ao vivo! O filme com som ainda iria levar algumas décadas para existir. 

Mas onde quero eu chegar com isso?

Disponibilizar aos interessados um site já bem conhecido de música de diversos tipos: dig.ccmixter.org. Algumas são livres para baixar e usar. Outras estão à venda. Cada uma tem sua regra. Se usar há a orientação de citar o autor. 

Para encerrar, curtam as duas trilhas de Hans Zimmer para o Homem de Aço. 

Quando você houve a música o que te vem à mente?











Eis o que achei: John Williams x Hans Zimmer
Muito bom os dois!